domingo, 28 de fevereiro de 2016

Sobre a EM


A Esclerose Múltipla se caracteriza, principalmente, por inflamação do sistema nervoso central, onde a capa protetora das fibras nervosas, denominada mielina, sofre uma agressão, a desmielinização. A mielina está distribuída por todo sistema nervoso central e tem por função acelerar a propagação do estímulo nervoso e quando agredida a consequência é uma redução nesta velocidade e com isto o prejuízo funcional. Os sintomas experimentados são vários e estão diretamente ligados à região do sistema nervoso central agredida, como perda da visão de um olho, desequilíbrio, perda de força nos membros, descontrole urinário, fadiga, dificuldade à deglutição, espasmos musculares, dormências, incoordenação motora, entre outros.
Embora ainda sem cura, existem medicações que reduzem a atividade inflamatória e suas consequências para o sistema nervoso, minimizando a quantidade e a gravidade dos surtos, com a consequente diminuição das incapacitações.  A realidade e o prognóstico da patologia nos dias atuais são bastante diferentes do passado, por conta dos avanços da medicina e das novas abordagens terapêuticas.
Munidos de mais conhecimentos e ferramentas inovadoras, os profissionais da saúde oferecem tratamentos multidisciplinares que melhoram significativamente a qualidade de vida, o controle de surtos e sintomas dos pacientes.

Dra. Liliana Russo
CRM 59.209 - Neurologista

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